domingo, 2 de setembro de 2007

Quarteto Fantástico: Repercussões familiares

Fantastic Four #538

Na primeira edição de Guerra Civil vimos o desastre que acelerou todo o processo que culminaria com a aprovação da lei de registro de super-seres, colocando todos sob a autoridade da SHIELD, como funcionários do governo. Ainda revoltados com as centenas de mortes de Stamford, um grupo de nova-iorquinos se revolta com o Tocha Humana – mesmo sendo membro de um dos maiores grupos de heróis, e nunca ter escondido sua identidade –, e o agride violentamente. Johnny Storm está agora hospitalizado, enquanto o resto do Quarteto Fantástico se adapta, cada um à sua maneira, à nova realidade.

Em Universo Marvel 26, a primeira história, das várias do Quarteto que terão ligação com a saga, mostra todos reunidos no hospital onde Johhny está hospitalizado. E, logo de início, uma situação curiosa. Enquanto Ben, o mais impulsivo, precisa lembrar a Reed e Sue que o ambiente em torno Tocha deve ser bem calmo, logo após os dois discutirem. Enquanto o Sr. Fantástico está 100% com Tony Stark e o registro, a idéia de caçar aqueles que até dias antes eram amigos parece absurda à Mulher Invisível.

Guerra Civil: Quarteto Fantástico

O que se segue é uma seqüência hilária, na qual o Coisa conversa com o inconsciente Johnny pelo que pareceram horas e horas. Mesmo sendo engraçada, mostra o afeto que Ben sente pelo amigo. Mas, quando Sue retorna, ele fica sabendo que ficou ali apenas por uma hora. Mesmo preocupado com seu amigo, o coração da equipe conversa com Susan sobre o registro, e a questão de quão democrático é discordar do governo sem sofrer retaliações por causa disso. Ele parece confuso. Ela mostra claras tendências anti-registro.

Guerra Civil: Quarteto Fantástico

Saindo do hospital, o Coisa sabe de um confronto dessa "caça aos não registrados" próxima à rua Yancy, sua antiga vizinhança. E logo um caso controvertido. Ms. Marvel confronta Garra de Prata, que nem americana é, e talvez, por isso, não possa ser enquadrada na nova lei. Ben não está nem aí. Ele passa direto pela luta e vai direto para os moradores do local, que vêm organizando protestos contra o registro.

Com a sutileza que lhe é característica, o Coisa consegue chamar atenção do pessoal da Yancy. E a confusão de Ben se repete. Enquanto eles se opõem ao registro, considerando-o anti-democrático, o herói pedregoso parece um tanto quanto relutante a discordar abertamente de uma lei federal, ao mesmo tempo em que não demonstra muita vontade de caçar aqueles que a desrespeitarem. Um dos rapazes diz que não dá para ele agir como a Suíça, um país que se manteve neutro nos grandes conflitos internacionais contemporâneos. É de se destacar que, como o Capitão América, eles demonstram pouco receio com o que pode lhes acontecer, colocando sua posição ideológica acima disso. Ben diz que vai pensar...

Guerra Civil: Quarteto Fantástico

Ao mesmo tempo, os primeiros sinais de que os vilões se aproveitarão do racha na comunidade heróica em benefício próprio: Pensador e Mestre dos Bonecos que o digam.

Em paralelo, acompanhamos a continuação do aparente retorno do deus do trovão, Thor, iniciado em Quarteto Fantástico: Rumo à Guerra Civil. Uma fila de metidos a fortões faz fila em Oklahoma, no local onde está caído o martelo de Thor, testando sua dignidade em levantar o artefato mágico, fazendo a fortuna dos ortopedistas locais. Haja hérnia de disco! Até que o "misterioso" homem de iniciais D.B. se aproxima, fura a fila e levanta Mjolnir. Uma explosão toma conta do lugar. Do local exato em que estava o martelo, uma rajada de luz é emitida em direção do céu. Deixando muitas perguntas.

Guerra Civil: Quarteto Fantástico

A próxima edição de Universo Marvel nos trará um enfoque maior nos efeitos da Guerra Civil sobre a maior família da Marvel. E a resposta se, depois do cenário desenhado nessa edição, a cisão, cujos símbolos são o Capitão América e o Homem de Ferro, terá sua própria versão no grupo. Resistirá o Quarteto fantástico à Guerra Civil?


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