quinta-feira, 8 de novembro de 2007

Annihilation Conquest: Quando as peças estão armadas...

* Atenção!! Informações inéditas no Brasil!!!

É aquele velho ditado sobre time que está ganhando. A fórmula deu certo em Aniquilação, tinha que se repertir mais uma vez. Assim, Annihilation Conquest começou com um prólogo, seguiu em quatro outros títulos onde toda a trama se armou e culmina em uma minissérie em 6 partes, que inicia este mês com surpreendentes revelações.

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Tudo começou com uma inesperada armadilha. Como vimos anteriormente, Hala caiu ao permitir a entrada dos Cavaleiros do Espaço livremente em seus domínios, sob conselho do cidadão honorário Kree Peter Quill e consetimento do atual líder Ronan. Os Cavaleiros, na verdade, eram apenas hospedeiros da grande ameaça – a Falange.

Provavelmente aproveitando-se da fragilidade do Império após a Onda de Aniquilação, aqueles parasitas tecnorganicos invadiram vários planetas sobre a jurisdição Kree e isolaram boa parte da Galáxia, localizada na Grande Nuvem de Magalhães. Ninguém poderia entrar ou sair mais.

O ataque foi tão rápido que quase não houve resistência. Grandes nomes da outra guerra como Ronan, Drax e Gamora acabaram sendo facilmente assimilados. Sobrou a poucos se unir para confrontar mais uma vez esse grande mal. O desenvolvimento dos novos heróis desta nova saga ocorreram na revista mensal do Nova e nas minisséries Wraith, StarLord e Quasar.

Nova, assim como anteriormente, foi um dos títulos mais vibrantes que correram paralelos a saga. Em quatro edições, vemos sua queda e ascenção diante de tal ameaça. Um dos poucos que conseguiu quebrar a influência da Falange, mas que desta vez – sem um exército para comandar – viu-se derrotado e foi obrigado a fugir em busca de ajuda. A participação de Richard Rider na saga parece ter terminado. Agora, segue paralelamente em sua mensal, mas existem fortes indícios de que ele ainda terá papel importante até o final.

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Peter Quill já foi o braço direito de Rider durante a Onda de Aniquilação. Aproveitando-se disso, conseguiu benefícios no Império Kree, até que justamente a ação que ele comandava mediando um encontro entre Ronan e os Cavaleiros do Espaço deram muito errado. Agora, Quill deve assumir mais uma vez o manto de Senhor das Estrelas (Starlord) e comandar uma equipe de assalto composta por um guaxinim, um arvore viva, uma Shiar, um insectoíde, uma ex-vingadora e um homem possuído pela uni-força. Sua primeira missão foi um sucesso e - com apenas uma baixa – conseguiram informações valiosas sobre o inimigo.

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Wraith”, pode muito bem ser traduzido aqui como Espectro. E é isso justamente o que esse misterioso Kree é. Foi um dos poucos daquele povo a sobreviver sozinho um ataque da Falange e desde então têm sido um dos maiores interesses dela. Com seu poder, ele é capaz de inserir medo até mesmo nessas estranhas formas de vida e mesmo quando capturado, resistiu e acabou libertando Praxagoras e o Superskrull da prisão e livrou Ronan do domínio psíquico da Falange.

Por fim, a última minissérie, mas não menos importante é a nova Quasar. Phylla-Vell e sua inseparável companheira e amante, a Serpente da Lua, deparam-se com as conseqüências da Falange no império Kree e são incubidas por uma misteriosa voz a buscar o “Salvador”. Contudo, para atingir sua missão, Quasar e Serpente da Lua terão que escapar do incansável Superadaptoíde, que foi igualmente assimilado pela Falange.

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A jornada de Phylla e de sua inseparável Heather leva a caminhos sem volta. Heather acaba tendo que assumir uma nova e definitiva forma de dragonesa, tornando-se assim, além de tudo, montaria de sua amada. Juntas, rumam para Morag IV onde deparam-se com o Superadaptoide e soldados da Falange tentando infiltra-se em um casulo... o casulo onde repousa “O Salvador”, mais conhecido como Adam Warlock.

WARLOCK

Inicia-se então a parte mais pesada da Guerra, onde vemos um jogo pesado sendo armado de todos os lados. Em Annihilation: Conquest 1, vemos os escritores da série do Nova, Dan Abnett e Andy Lanning juntamente com o traço fabuloso de Tom Raney dando continuidade a trama da minissérie com a mesma competência que o Giffens assumiu um ano atrás.

O cenário drástico em que Império Kree se encontra desde que foi dominado é bem retratado logo de início com uma bela cena de luta entre as Falanges e tropas de guerreiros chefiadas por Blaastar. Mas qualquer grande esforço de alguns acaba passando desapercebido diante da grande catástrofe.

O foco do início dessa minissérie se fixa naquele que é tido como o “Salvador”. Adam Warlock retorna, só que aparentemente mais jovem e confuso, sem muitas lembranças de tudo que já lhe aconteceu. Segundo seu próprio discurso, foi prematuramente despertado e agora se vê caçado por enviados da Falange.

WARLOCK

Adam continua poderoso, mas sem suas lembranças e a experiência, torna-se ainda vulnerável. Junto com Quasar e a Serpente da Lua, ele apenas foge para buscar abrigo e... provavelmente, conselho. E a casa em que ele bate a porta pedindo ajuda é justamente daquele que o recriou, o Alto Revolucionário.

A grande surpresa desta edição, no entanto, foi deixada para o final. Desde cedo, a Marvel anunciou que o nome de um grande vilão estaria por trás desse ataque da Falange e que ele seria revelado no final do primeiro número da minissérie. Após inúmeras especulações, eis que vemos Ultron como o verdadeiro arquiteto de todo esse massacre.

ULTRON

E estamos só na primeira parte da minissérie. Mais cinco estão por vir, até culminarem no grande final desta nova batalha galáctica em abril de 2008.

Coveiro

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