sexta-feira, 9 de novembro de 2007

Pantera Negra: Altos e Baixos

Black Phanter #20

A turnê mundial de T’challa e Ororo continua, e, cada vez mais, nos damos conta dos seus principais objetivos. Reforçar a posição do Pantera Negra e da Tempestade como dois dos principais líderes mundiais e se preparar, junto com outras lideranças de potencial super-humano, para qualquer repercussão internacional da lei de registro norte-americana e da Guerra Civil. Em Marvel Action 10 duas visitas de extrema importância: os poderosos Inumanos e o mal humorado Namor.

A história do ao chegar na lua começa de forma inusitada, mostrando o Pantera sendo perseguido por Gorgon e Karnak. Mas o motivo disso só é revelado mais a frente. Antes disso, vemos T’challa e Ororo de volta a Wakanda depois da "visita" ao Dr. Destino no reino da Latvéria. A estadia não dura muito quando Raio Negro, rei dos Inumanos, convoca uma reunião. T’challa pergunta se é algo relativo ao grupo Illuminati, do qual ele recusou fazer parte. Mas, ao que parece, era algo a mais.

Pantera Negra

Acompanhado de Ororo, a pedido da própria Medusa, o Pantera parte para a Attilan, mesmo que seus conselheiros fiquem loucos da vida com seu rei deixando o país em um momento tão tenso. O encontro entre os chefes de Estado também é marcado por uma forte tensão. Como porta-voz de Raio Negro, Medusa diz ao Pantera toda admiração que tem por ele e que achou melhor consultá-lo sobre uma grave decisão que fora tomada.

Os eventos que finalizaram a mini-série Dinastia M: O Herdeiro, o roubo dos cristais terrígenos por autoridades norte-americanas, fizeram com que Raio Negro decidisse por declarar Guerra a toda a espécie humana (por que 99% dos autores fazem parecer que os EUA são o governo da Terra?? Huummm). T’challa pede que esperem, para que ele tente fazer algum contato que convença os americanos a devolver o que foi roubado.

Pantera Negra

Já no salão de jantar, um novo problema surge. Ao perguntar sobre vestígios de uma civilização antiga encontrada na Lua, o Pantera abre uma ferida recente. Com a saída abrupta de Raio Negro, Gorgon e Karnak demonstram como as coisas andam esquisitas entre os Inumanos. Consideram uma postura no mínimo normal de T’challa como um insulto, atacando-o e a Ororo. O motivo, dessa vez, parece simples de entender. Mesmo com Raio negro proibindo o uso dos chamados “alfa-primitivos” como escravos (encontrados pelo Rei Inumano justamente nas ruínas), Gorgon e Karnak continuaram a usá-los dessa forma. E, pior, sugerem que fizeram isso com o “consentimento silencioso” do seu rei.

Pantera Negra

Quando tudo se acerta, Tempestade e Pantera conseguem partir em paz, prometendo fazer tudo ao seu alcance para resolver o problema dos cristais roubados e, ainda, que a construção de um dispositivo que possibilite a fala de raio Negro será estudada pelos cientistas wakandianos.

Na terceira parada da turnê é logo revelado o destino da quarta visita: uma audiência do soberano de Wakanda com o Presidente dos EUA. Encontro que deixa os homens da Casa Branca de cabelo em pé, já que todas as outras visitas foram feitas a inimigos do país.

O que é confirmado pelo terceiro destino, Atlântida, domínio de Namor, o Príncipe Submarino. A recepção do rei atlante é estranhamente calorosa, o que só se explica por sua grande preocupação: A Guerra Civil que assola os EUA. Pedindo mesmo desculpas (coisa rara de vê-lo fazer) por desrespeitar Ororo, dá-se início a uma conversa muito importante para o futuro das duas nações.

Pantera Negra

Revelada a Tempestade a existência dos Illuminati (assim como a recusa do Pantera em participar do grupo), e o passado do rei de Wakanda como um “espião” junto aos Vingadores, Namor acaba contando uma história antes de expor suas suspeitas. Em um grande flashback da Segunda Guerra Mundial, ele revela que, juntamente dos Invasores, o pai de T’challa (o Pantera Negra anterior) ajudou a desbaratar planos nazistas de construção de armamentos nucleares, não antes de dar uma senhora surra no príncipe Submarino. Mais do que isso. Mostrando admiração com a capacidade visionária do velho Pantera, Namor questiona a seu herdeiro: o que ele fará sobre os problemas à frente?

Pantera Negra

Namor diz que, com a formação de um exército super-humano nos EUA (um dos prováveis desfechos da Guerra Civil), o risco de que o país tente com isso controlar outras partes do mundo (inclusive Wakanda e Atlântida) é muito grande. Rindo do fato de ser a mesma perspectiva do Dr. Destino, e, em uma surpreendente crise de humildade, ele diz só o Pantera Negra pode liderar uma coligação internacional que resista aos EUA caso essa projeção se confirme. Os elogios vão desde o caráter de T’challa, até sua destreza militar e política.

Ororo, então, cria uma distração (por um momento parece uma crise de ciúmes besta, ou mesmo uma apelação quanto à “relação” Namor-Susan Richards) para poder discutir a sós com T’challa. Suas preocupações são de que o Pantera não seja manipulado e de que Namor realmente estaria disposto a levar isso a frente. Tempestade se mostra a favor dessa iniciativa internacional, especialmente se levada à frente pelo Pantera. Os dois pesam os riscos e as questões envolvidas até decidirem concordar com a proposta, não sem antes fazer Namor prometer obedecer às decisões do rei de Wakanda. Mais um sinal de que a coisa está sendo realmente levada a sério.

Pantera Negra

Feito o acordo, e com próxima parada programada para os EUA, Ororo e T’challa terão pela frente somente um obstáculo nessa primeira tentativa de abordar diplomaticamente o problema: o Homem de Ferro.


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