sábado, 3 de novembro de 2007

Wolverine: Vingança Submarina


Wolverine #45

Chegamos à quarta parte do arco, ligado à Guerra Civil, em que Logan faz o que nenhum outro herói envolvido no conflito que acompanhamos desde julho buscou fazer: procurar o principal responsável pela explosão em Stamford, Nitro, e se vingar ferozmente do vilão. Porém, como já pudemos ver, Robert Hunter não agia individualmente. Há mais alguém atrás de suas ações. Alguém que forneceu MGH para potencializar sua capacidade destrutiva. Alguém que tinha algum interesse em Stamford e na Guerra Civil. Antes de saber isso, Wolverine precisa passar por outro interessado em Nitro. O primo de uma das heroínas envolvidas no incidente. Namor, o Príncipe Submarino.

Wolverine vs Namor?? Ok, nem o roteirista mais alucinado do mundo daria ao canadense uma vantagem nesse confronto. Pegar um atlante desatento? Certo, isso ele pode fazer. Mas, por que, Guggeinhem?? Por quê?? Nem atravessando o peito do soberano dos mares com suas garras (e Logan faz isso), o mutante teria como derrotá-lo. Quando Logan acorda, já não há mais ninguém por perto.

Wolverine: Guerra Civil

É aí que o Homem de Ferro, só depois da chamada de Wolverine, aparece até o local até onde foi possível rastrear o movimento dos atlantes, que têm em sua posse o vilão explosivo. Tony parece mais preocupado com a existência de uma célula atlante no mundo da superfície – lembrem que essa não parece ser a única – do que com o destino de Nitro, já que Namor provavelmente guarda um futuro doloroso para o assassino. Tenta convencer Wolverine de que a vingança está servida. Ele concordaria, se não soubesse do MGH e de que há mais alguém por trás das ações de Hunter. Ele precisa descobrir quem teria interesse na morte de tantos inocentes, e por quê. Só que não respira debaixo d'água, então precisa da ajuda de Stark.

Wolverine: Guerra Civil

O que vemos em seguida é uma versão submarina do Homem de Ferro, que chega à cidade atlante mais próxima: Nova Pangea. Ao ver o que pensa ser o vingador dourado, Namor tenta convencer que, além de matar Nitro, também dará o mesmo destino aos outros responsáveis por Stamford. O homem na armadura insiste que houve um acordo entre Hunter e Wolverine, de que o vilão, ao revelar a identidade dos outros, teria sua vida poupada. Namor tripudia do fato de Logan fazer um acordo tão "nobre", e questiona por que Stark teria dado tanta autonomia ao mutante, chamando-o de animal ao usar o termo coleira.

Wolverine: Guerra Civil

É então que o que era não muito difícil de perceber se revela: o homem na armadura é Wolverine. Surpreendendo Namor e dois dos atlantes que antes estavam na superfície capturando Nitro, Logan consegue que o levem até o vilão por insistir em cumprir sua palavra. O Príncipe Submarino questiona tal honra, especialmente vinda de um assassino, demonstrando como esse pretexto é muito conveniente, ao apontar como o mutante agiu sem honra seguidamente nas últimas horas. Ao saber que Nitro está sendo interrogado sozinho, Wolverine ignora momentaneamente as alfinetadas de Namor, e diz que devem correr para salvar a vida do inquiridor.

Wolverine: Guerra Civil

Tarde demais, Politus, o terceiro atlante do grupo que capturou Nitro está morto por suas mãos. Sem piedade, Wolverine arranca metade do braço direito de Hunter, que partia em frenesi para cima dele. Ele deixa de lado sua palavra, concordando em parte com que ouvira de Namor, e, antes, de Stark, Emma Frost e Scott Summers, deixando o vilão nas mãos do Príncipe Submarino para sua punição.

Wolverine: Guerra Civil

Mais tarde, na superfície, Namor vai atrás de Logan, que concorda que foi arrogante, mas ameaça "matá-lo" caso conte a alguém de seu pedido de desculpas. Porém, obtém informações importantes. Nitro está vivo e, antes de ser morto, Politus descobriu o nome de Walter Declun. Dizendo conhecer a fama de "rato corporativo", Namor dá o paradeiro de Declun: a Controle de Danos Ltda. E é para lá que Wolverine irá na próxima edição.


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