domingo, 23 de dezembro de 2007

Guerra Civil: O lado obscuro da Guerra

O Infiltrado

O termo em inglês para isto é “Sleeper Cell”, que seria muito bem traduzido como “célula adormecida”. Tem como definição um grupo de agentes do governo ou divisão de inteligência que se infiltra numa sociedade a ser espionada sem ordens a curto prazo, permanecendo praticamente como integrantes de tal por bastante tempo. Somente com ordens sutilmente dadas por seus comandantes é que a célula passa a agir. E foi exatamente uma dessas células que o herói e ator Simons Williams descobriu ao seguir um suspeito dono de loja de peixes sobrevivente de uma grande explosão...

Agora agente do governo, o ex-vingador Magnum foi incumbido de seguir um suspeito agente atlante que viveu por longo tempo disfarçado como um simples dono de uma loja de peixes. O que parecia ser algo pequeno, foi rapidamente tomando proporções maiores e levou o herói até um armazém que servia de central para os agentes infiltrados.

O Infiltrado

Sozinho, Magnum não poderia dar conta de tantos atlantes. Só restava a ele esperar reforço. Nada poderia dar errado... se o apoio esperado pelo ex-vingador não fosse ninguém menos que o Duende Verde, arqui-inimigo do aranha.

Com um planador e bombas-abóboras nas mãos, aquele com a máscara do Duende destruído o prédio, assassinando a sangue frio dezenas de atlantes e colocando Magnum em estado grave. Contudo, um grande mistério sobre esse massacre paira no ar. Como é que Norman Osborn, o duende verde original, pode ter atacado aquele lugar se esta há muito tempo preso

O Infiltrado

Certamente, foi uma terrível tragédia que repercutirá tanto quanto a morte de Namorita, prima do Rei, para os atlantes. Este incidente acabou por promover uma urgente reunião internacional em Nova York, onde tanto uma comitiva trazendo um diplomata atlante como representantes da delegação de super-heróis europeus da S.H.E. se reunirão.

Mediados pela nova Dragão Vermelho (leiam a minissérie original do Sentinela pra saber o destino do primeiro a possuir esse manto), a reunião acontece. Ao povo da superfície, cabe amenizar a grave situação estabelecida com a morte dos agentes atlantes. Ao diplomata daquele povo, resta justificar a existência daquela célula infiltrada.

O diplomata desviava das acusações de terrorismo e justificava aqueles atlantes disfarçados como uma mera pesquisa de costumes e cultura do povo da superfície, quando foi subitamente alvejado. Um novo caos toma o lugar e para a surpresa de muitos, é justamente um ensandecido Norman Osborn – sem máscaras – o autor do disparo

O Infiltrado

A situação tornou-se mais que delicada entre Atlantes e o governo americano. Agora, cabe aos policiais Dixon e Donna descobrirem o que levou Osborn a cometer tal ato. Afinal, sua entrada até o local certamente foi facilitada e um sujeito como ele – que já abusou de tantos recursos – não poderia simplesmente achar que teria sucesso em matar um representante atlante com uma simples 38 nas mãos.

A resposta de Osborn é sempre insistente: “Não fui eu” ou “Não posso falar”.

Sofrendo de espasmos e tendo acessos de vômitos, o louco parece estar de fato tendo problemas muito mais complexos. Porém, antes que os policiais consigam arrancar respostas, Norman é levado por alguém misterioso... e mais uma porta de armário é trancada guardando seus segredos nos bastidores dessa Guerra Civil.


Coveiro

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