segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Ms. Marvel: A vida em um dos Lados

Artigo escrito por nossa colaboradora Cammy.

Ms. Marvel #6

A Guerra Civil vai chegando aos poucos a vários títulos Marvel e, nesse mês, é a vez de aparecer nas histórias da Miss Marvel.

Ao contrário das edições de Novos Vingadores, em que vemos os heróis escolhendo um lado, Carol já escolheu o seu faz tempo. Na revista dela acompanhamos uma Miss Marvel registrada na SHIELD e parte de uma equipe de captura de heróis não autorizados, como seu primeiro alvo: Hobie Brown, o Gatuno, antigo herói das histórias do Homem-Aranha.

Ms. Marvel: Guerra Civil

Fazendo parte desta mesma equipe estão os (desenterrados) ex-vingadores Simon Williams (o Magnum) e Julia Carpenter (a Aracne), que antigamente atendia por “Mulher-Aranha”. Mas, devido à superpopulação de “mulheres-aranhas” por aí, mudou de codinome. Os três heróis registrados recebem suas novas missões do Homem de Ferro: Simon e Danvers devem procurar Araña, uma jovem heroína da Marvel, e Julia irá atrás de Maximilian Coleridge, o Mortalha.

Ms. Marvel: Guerra Civil

Nessa mesma reunião, questionada por Tony Stark, uma passagem rápida (talvez rápida demais) nos mostra a conversa que Carol teve com Capitão América, que havia ficado em suspense desde a última edição da série em Novos Vingadores 44, quando o próprio apareceu à porta da moça. Nesta conversa, Danvers explica ao Capitão sua opinião sobre o registro: de que ela irá se registrar, pois é seu dever como americana, e é assim que o país funciona. A resposta de Steve ilustra bem sua desilusão com tudo aquilo: “Eu costumava acreditar nisso.” E saiu sob protestos da heroína, que ainda tentava convencê-lo. Miss Marvel parece incomodada de ter de relatar aquilo a Stark, mas sai em sua missão sem maiores diálogos.

Ms. Marvel: Guerra Civil

Neste meio tempo, o herói preso pela equipe de Carol, o Gatuno, é interrogado na Detenção de Segurança Máxima da Ilha Ryker. Suspeita-se de que tenha sido avisado por alguém que seria preso, já que conseguiu fugir da primeira investida contra ele minutos antes da equipe da SHIELD chegar. Após uma ameaça contra sua família, acaba revelando a traidora: Aracne.

Sem saber que tinha sido entregue, Julia continua sua missão e chega onde está Mortalha, seu próximo “alvo” e com quem tem um relacionamento amoroso, para alertá-lo. É tarde demais, pois as equipes chegam para prendê-lo enquanto os dois conversavam. Só que Coleridge não quer mais fugir, mas enfrentar a situação. Pede a Julia que pense em sua filha e faça parecer uma captura, para que ele fuja depois sem que Aracne sofra suspeitas. Ela recusa, investindo contra os agentes da SHIELD, propiciando a fuga, agora, de dois procurados.

Ms. Marvel: Guerra Civil

A história se encerra com Miss Marvel e Magnum fazendo uma pausa em sua busca por Araña (até então frustrada) na lanchonete “Vaca Galinácea” (nota pessoal: fiquei com medo desse nome e mais ainda do logotipo), onde “incrivelmente” a menina procurada trabalha. Outro fato “incrível” e bem propício é que uma gangue chega para assaltar o restaurante nesse momento, e a menina atrás do caixa resolve, com muito pesar, revelar-se, já que vidas inocentes estavam em perigo. Mal sabia ela que seria em vão, e, quando sai de trás do caixa paramentada como Araña, a gangue já havia sido derrotada facilmente por Carol e Simon. Aranã cometera um terrível erro em se expor.

Ms. Marvel: Guerra Civil

Tirando os “fatos incríveis e propícios” típicos de filme de sessão da tarde, a chegada da Guerra Civil melhora bastante e traz um gás ao título de Brian Reed, que não estava agradando muito os leitores até então, é torcer para continuar assim e cada vez melhor!


Cammy

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